Black Friday: 40% dos paranaenses pretendem comprar na data
Os eletroeletrônicos e eletrodomésticos aparecem como os produtos mais desejados neste ano
Mais de 40% dos paranaenses veem vantagem e pretendem comprar na Black Friday neste ano. O porcentual está bem acima do ano passado, quando apenas 27% pretendiam realizar compras durante a data. Os números constam em pesquisa da Fecomércio PR e Sebrae/PR. De acordo com a sondagem, 65% dos paranaenses estão aguardando a Black Friday para fazer compras, seja para trocar o celular ou adquirir um pacote de viagens. Em 2022, apenas 41% dos entrevistados aguardavam a data.
Os mais jovens, entre 18 e 24 anos, são os que mais pretendem comprar na Black Friday, com 31%. Na sequência ficam os consumidores na faixa etária dos 35 a 49 anos, com 28%. Na avaliação do coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, a Black Friday já é considerada tradicional para a maior parte dos consumidores, inclusive, neste ano 31% devem adiantar os presentes natalinos.
Os produtos mais comprados devem ser eletroeletrônicos (vídeo game, notebook, tablet, celular, TV), com 46% das respostas, praticamente na mesma proporção dos eletrodomésticos, com 44%. Essa categoria de produto teve a procura ampliada esse ano, considerando que os eletrodomésticos receberam 27,5% das intenções de compra em 2022.
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Os itens de vestuário e calçados também devem ser mais comprados esse ano, com 37%, ante 33% no ano passado. A categoria de produtos é diferente entre os gêneros. Enquanto os homens intencionam comprar principalmente eletroeletrônicos, com 55%, as mulheres têm em vista os eletrodomésticos, com os mesmos 55% e, como segunda opção, itens de vestuário e calçados, com 40%.
Os paranaenses devem gastar em média, segundo a pesquisa, R$ 777,46 nesta edição da Black Friday, valor um pouco maior do que em 2022, quando o tíquete médio era R$ 770,12. A maioria dos consumidores, 34%, vai gastar entre R$ 201,00 a R$ 500,00. Os que vão desembolsar mais de R$ 2 mil correspondem a quase 11%.
Reportagem: Leonardo Gomes