Em pouco mais de trinta dias, 1.237 afogamentos foram atendidos no litoral do Paraná. Os atendimentos incluem o resgate de pessoas com dificuldades dentro da água e também o socorro a quem já está em afogamento. Desde o início do Verão Maior Paraná, em 16 de dezembro, foram retiradas do mar 112 pessoas em situação de emergência, um aumento de 166% em relação ao mesmo período do ano anterior, que teve 42 ocorrências.

Até agora, na temporada atual, são cinco mortes por afogamento: quatro no mar e uma em piscina. No mesmo período da última temporada, foram oito óbitos. Todas as vítimas estavam em locais sem proteção permanente de guarda-vidas, o que reforça a importância de entrar na água somente nesses espaços, que são demarcados por bandeiras amarelas e vermelhas.

Os bombeiros também têm trabalhado na prevenção: com a sinalização de locais perigosos, além de orientação e advertências. O balanço dos primeiros 33 dias de atuação no Litoral aponta que foram, também, distribuídas 9.295 pulseirinhas de identificação para crianças (8% a mais do que no mesmo período da operação passada, com 8.581).

Veja mais:

• TCE vai usar inteligência artificial no combate à fake news

Ao todo, 585 meninos e meninas precisaram de ajuda para reencontrar os responsáveis. O número é 44% superior ao do mesmo período do ano passado (406 casos) e já acima também de toda a edição 2022/2023 do Verão Maior Paraná, quando 547 crianças haviam sido encontradas. Além disso, também foram atendidas 897 ocorrências com águas-vivas ou caravelas.