Os dias mais quentes de verão são bons para quem está na praia, de férias, podendo se divertir sem se preocupar com o trabalho. Por outro lado, quem não pode deixar os afazeres diários já percebeu que o calor nos deixa mais lentos, com pouca fome e muito cansaço. A ciência explica o porquê dessa “moleza” toda quando os termômetros sobem demais. De acordo com o médico da família da Prefeitura de Curitiba, Paulo Poli, o metabolismo um pouco mais devagar é normal no verão.

Como a temperatura corporal precisa ficar nesta faixa de 36 a 38 graus, o organismo passa a trabalhar menos para tentar liberar o calor interno. E aí ficamos com menos fome, o que provoca uma queda na pressão arterial.

É por essa perda de líquidos, tanto na respiração como na tentativa de resfriar o corpo, que sentimos muita sede nestes dias mais quentes. Os especialistas recomendam uma hidratação maior, principalmente de água. Segundo a nutricionista Ederlaine Bispo, água e sucos naturais são os mais recomendados. Já os refrigerantes e as cervejas não devem ser consumidos.

Já quem não pode ficar na praia ou na piscina, e precisa trabalhar, o jeito é recorrer aos ventiladores e aparelhos de ar condicionado. Eles devem estar com as pás e filtros sempre limpos, e, segundo a legislação trabalhista, regulados a uma temperatura entre 20 e 23 graus, de acordo com a engenheira do trabalho, Carolina Cardoso.

Não entram nesta lista as empresas que possuem equipamentos que geram calor, como caldeiras e fornos. Nestes locais, o índice adotado é outro, mais variável. Em ambos os casos, as empresas que não respeitarem a legislação podem ser multadas pela justiça trabalhista.