Câmara arquiva cidadania honorária de Olavo de Carvalho
Parlamentares pretendem apresentam um novo projeto para pedir a honraria em 2024
Por maioria absoluta, os vereadores de Curitiba mantêm o veto do Executivo à Cidadania Honorária de Olavo de Carvalho. A justificativa do veto total assinado pelo prefeito Rafael Greca (PSD) foi que o título não pode ser concedido como homenagem póstuma, “in memoriam”, vez que Carvalho faleceu em janeiro do ano passado, aos 74 anos de idade, durante a tramitação do texto. O projeto de lei que pedia a cidadania honorária foi aprovado por um voto de diferença. A proposta será arquivada, mas o vereador Eder Borges (PP), autor do texto original, afirma que pretende reformular um novo projeto no próximo ano.
Inicialmente, o texto recebeu um substitutivo que seria uma homenagem em memória ao ativista, que foi negado pelos parlamentares. Em seguida, a redação original, apresentada antes do falecimento, foi aprovada com oito votos a favor, sete contra e sete abstenções. No segundo turno, a homenagem foi confirmada, com 14 votos favoráveis e 9 contrários.
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Olavo de Carvalho nasceu em Campinas, em São Paulo, e morou em Curitiba entre 2000 e 2004. Autor de mais de 40 livros, ficou conhecido pelo vínculo a políticos conservadores do Brasil. Durante a pandemia, ele chamou a Covid-19 de “historinha de terror” e fez campanha contra a vacinação.
Reportagem: Redação