A taxa de ocupação das UTIs do SUS exclusivas para Covid-19 está em 96% no Paraná, nesta quinta-feira (18). Com o agravamento do cenário da pandemia, equipes de saúde recorrem a alternativas no tratamento. No Paraná, uma empresa passou a produzir um capacete de PVC, que permite a oxigenação de forma mais confortável aos pacientes.

A cápsula respiratória é utilizada em quatro hospitais de Curitiba. Apesar de não substituir o ventilador, o capacete serve de reforço para os pacientes que ainda não precisam de intubação, segundo o coordenador médico da UTI do Hospital Marcelino Champagnat, Jarbas da Silva Motta Junior.

A técnica do capacete aumenta o grau de proteção pulmonar. Primeiro por um cateter nasal, que injeta ar pelas narinas, como uma lavagem das áreas afetadas do pulmão e remove as moléculas de gás carbônico. Depois, o capacete é conectado a um ventilador mecânico que permite uma respiração melhor do paciente.

A fisioterapeuta da UTI, Juliana Thiemy, destaca que o capacete promove um tratamento menos invasivo para o paciente.

A fisioterapeuta acredita que o capacete se torna mais confortável inclusive emocionalmente para o paciente.

Em casos mais graves, o capacete não evita que a pessoa precisa ser intubada, mas pode adiar o processo.

Reportagem: Larissa Biscaia