NacionalGeral

Casal arrombou porta para fugir durante terremoto no Marrocos

Curitibano João Henrique Zahdi e a namorada Mariana Schultz estavam hospedados em Marraquexe

 Casal arrombou porta para fugir durante terremoto no Marrocos

Foto: arquivo pessoal

A fisioterapeuta Mariana Schultz, de 25 anos, precisou arrombar a porta do hotel onde estava hospedada com o namorado, em Marraquexe, no Marrocos, para fugir durante o terremoto que abalou a região na noite de sexta-feira (8).

Casal registrou destruição pela cidade após o tremor na noite de sexta-feira. Foto: arquivo pessoal

Ela mora em Curitiba e acompanha João Henrique Zahdi, de 34 anos, em uma conferência. O casal estava quase dormindo no momento em que os tremores começaram.

Foram 15 segundos de tremor. Mas a magnitude chegou 6,8 na escala Richter, no limite entre o forte e grande.

Mariana conta que a porta do hotel ficou trancada. No desespero, ela conseguiu arrombar a saída. Eles pegaram alguns pertences e seguiram para outro hotel. Lá, o casal encontrou mais brasileiros que também estão no país.

João é paleontólogo, coordenador de um Geoparque no Brasil. Ele foi para Marrocos para participar da 10ª Conferência de Geoparques Mundiais da Unesco, representando o Centro de Pesquisa Paleontológica da Universidade do Contestado de Mafra (SC), onde mora atualmente.

Mariana acompanhou o namorado e seguiria, depois, para a Espanha. Neste sábado (09), o casal retornou ao hotel em que estava hospedado inicialmente.

O tremor deixou mais de dois mil mortos. Este é terremoto mais letal dos últimos 63 anos, de acordo com o Ministério do Interior de Marrocos. Segundo o Itamaraty não há brasileiros entre as vítimas.

Reportagem: Ana Flavia Silva

Avatar

ana.flavia

RS: 85 mortes e 201 mil pessoas fora de casa

RS: 85 mortes e 201 mil pessoas fora de casa

Feridos somam 339 e há 134 desaparecidos no estado

Campanha quer sensibilizar população sobre saúde materna

Campanha quer sensibilizar população sobre saúde materna

Segundo a OMS, a depressão pós-parto atinge cerca de 15% das grávidas nos países desenvolvidos