Caso Amanda Albach: acusados são condenados em júri popular
Os três acusados foram condenados a mais de 60 anos de reclusão, somando as penas
Os três acusados pela morte de Amanda Albach Silva, de 21 anos, foram condenados a mais de 60 anos de prisão, somando todas as penas. Eles foram julgados em júri popular, que iniciou na manhã de quarta-feira (16) e encerrou na madrugada desta quinta-feira (17).
A jovem era moradora de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi morta e enterrada em uma cova rasa em uma praia de Imbituba, no Sul catarinense, em novembro de 2021.
Após o crime, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), denunciou os irmãos Douglas Straccioni da Silva e Vitor Straccioni da Silva, além da namorada de um deles, Daiane Mayara Pasqual, pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Conforme a ação penal pública, Amanda foi morta porque os três acreditavam que ela faria parte de um plano orquestrado por grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas para executá-los.
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Segundo a Justiça, no dia do crime, a vítima saiu da grande Curitiba para passar o feriado de 15 de novembro na casa da amiga, namorada de um dos acusados, em Santa Catarina. Juntos, eles foram a uma festa na praia de Jurerê, no dia 14 de novembro, onde Amanda foi vista pela última vez.
Assim que todos voltaram para Laguna, em 15 de novembro, ela foi mantida sob cárcere privado na residência, já que os acusados estavam crentes que Amanda estaria envolvida em uma emboscada contra eles. De acordo com o MPSC, essa versão dos condenados não foi confirmada.
As investigações apontam ainda que, além do cárcere, a vítima ficou sob a mira de uma arma de fogo e sofreu tortura psicológica. Aproximadamente oito horas depois, Amanda, que estava amordaçada, foi levada até a uma praia de Imbituba, onde foi morta com um tiro na cabeça.
Na sentença, Daiane recebeu condenação de 23 anos de reclusão e os irmãos Douglas e Vitor receberam penas de 22 anos e 10 meses e 22 anos e quatro meses, respectivamente. A decisão ainda cabe recurso por parte da defesa dos acusados.
Informações: Leo Coelho