Acontece hoje (16) o terceiro dia do julgamento do último acusado de ter assassinado a agente Melissa de Almeida Araújo em maio de 2017. O período da manhã foi marcado pela retomada da oitiva do delegado Marcos Smith, responsável pelas investigações. Ele é testemunha de acusação, começou a ser ouvido ontem e teve o depoimento concluído na tarde desta quarta-feira, às 16h50.

Veja mais:

• Quinta parcela do IPTU 2023 vence no próximo domingo (20)

Na sequência foi convocada para depor outra testemunha indicada pela acusação. Ao todo 21 testemunhas serão ouvidas. Por se tratar de crime contra a vida de servidor público federal no exercício das funções, a competência para julgamento é do Tribunal do Júri da Justiça Federal. Melissa de Almeida Araújo foi assassinada por ser agente na Penitenciária Federal de Catanduvas.

O crime aconteceu no dia 25 de maio de 2017, em Cascavel, no oeste do Paraná. A vítima, de 37 anos, foi morta a tiros no momento em que chegava no condomínio onde morava, a cerca de 50 km de Catanduvas.

De acordo com as investigações, o crime foi motivado em represália “à atuação do Estado brasileiro no controle da disciplina interna” nas unidades federais do sistema carcerário. Ainda segundo as investigações a ordem foi dada de dentro do presídio de Catanduvas e a vítima teria sido escolhida por ser considerada um alvo fácil pelos criminosos.

A rotina dela teria sido monitorada por cerca de 40 dias. Em janeiro três réus foram condenados pelo crime. As penas somaram 139 anos de prisão. Outro réu foi absolvido pelo júri.

Informação: Vanessa Fontanella