As obras no pavilhão da Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), em Curitiba, destruído durante o incêndio desta quinta-feira (7), devem ser concluídas em no máximo seis meses. Já nos próximos dias um perito vai realizar uma inspeção técnica, que deve durar três dias, para avaliar os estragos.

O laudo também deve apontar o grau de comprometimento da estrutura e se ela será reformada ou reconstruída. Com base nesse relatório será possível contratar uma empresa para realizar o serviço.

Em uma reunião realizada na tarde desta sexta-feira (7) com o chefe da Casa Civil – João Carlos Ortega – o presidente da Ceasa, Éder Eduardo Bublitz, conversou sobre a liberação dos recursos que serão destinados pelo governo do estado para recuperação do espaço.

Segundo ele, também serão oferecidas linhas de crédito com juros mais baixos para os empresários que tiveram prejuízos.

O incêndio consumiu mais de dois mil metros quadrados do pavilhão “D”. Cerca de 40 boxes foram atingidos pelas chamas. Apesar da proporção do incêndio, ninguém ficou ferido. Ainda não é possível mensurar o tamanho do prejuízo.

Marcos trabalha na Ceasa há 33 anos e é dono de um dos boxes atingidos. Semanas após perder o box que mantinha em Porto Alegre, por consequência das inundações no estado gaúcho, agora ele lida com o prejuízo causado pelo fogo.

A área atingida pelo incêndio está isolada, mas os demais pavilhões estão abertos e funcionam normalmente. O presidente da Ceasa afirmou ainda que não há risco de desabastecimento.

As causas do incêndio são investigadas pela polícia.

Reportagem: Vanessa Fontanella e Angelo Sfair