Cidades paranaenses participam de estudo que avalia sequelas da Covid
Mais de 200 moradores serão entrevistados sobre histórico de infecção e sintomas de longa duração
Seis cidades paranaenses vão participar de um estudo que avalia as sequelas da Covid-19 na população brasileira. Durante este mês, 250 moradores de Curitiba, Guarapuava, Maringá, Londrina e Ponta Grossa serão entrevistados.
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O objetivo do trabalho ‘Epicovid 2.0’ é reunir informações para a criação de políticas públicas voltadas para o tratamento da covid longa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas infectadas pelo vírus manifestam condições pós-covid. Por isso, o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) desenvolvem a apuração dos dados relativos ao Brasil.
A pesquisa vai coletar informações dos paranaenses, que já fazem parte do estudo, sobre o histórico de infecção, sintomas de longa duração, efeitos da doença e vacinação. Todos os participantes serão selecionados de forma aleatória, por sorteio, e somente uma pessoa por residência responderá ao questionário.
Os profissionais que farão o contato direto com os moradores estarão devidamente identificados com crachás da empresa e coletes brancos com a marca da universidade. Em caso de dúvidas, os moradores das cidades selecionadas podem entrar em contato diretamente com as prefeituras.
Em todo o Brasil, 33 mil pessoas que tiveram covid-19 serão entrevistadas. A pesquisa ‘Epicovid 2.0’ é considerada a primeira do mundo a apontar as perdas de olfato e paladar como sintomas iniciais da doença, auxiliando na identificação dos casos sob suspeita. O investimento do governo federal no estudo é de mais de R$ 8 milhões. A previsão de duração é de 32 meses.
Informação: Mirian Villa