Cinco viram réus pela morte da DJ Laurize Oliveira
O acidente aconteceu no dia 15 de novembro do ano passado, em Curitiba
Cinco pessoas viram réus por homicídio doloso pela morte da DJ Laurize Oliveira e Ferreira, de 43 anos. Contratada para animar a Parada da Diversidade, ela e outra pessoa caíram do trio elétrico no momento em que o veículo atingiu cabos de fiação.
O acidente foi no dia 15 de novembro do ano passado, em Curitiba. Na época, a Polícia Civil constatou que a empresa havia mentido para a organização do evento sobre a altura do veículo, que tinha 5,40 metros de altura e não 4,95 metros como foi informado.
A secretária municipal da Educação em Guaratuba, Fernanda Estela Monteiro, é a dona da empresa do veículo e está entre os réus no processo. O entendimento da Justiça do Paraná é de que ela assumiu o risco de matar.
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Também viraram réus Luis Alexandre Barbosa e Sidnei José dos Santos, prestadores de serviço para a empresa. Os dois foram os responsáveis pela contratação das pessoas que deveriam levantar os fios durante o trajeto.
De acordo com a denúncia, eles não teriam dado à equipe o treinamento e equipamentos de segurança necessários para a função. Os outros réus no processo são o motorista do trio elétrico, Makaiver Sabadin de Lara, e o irmão da secretária da Educação, Edson Artur Borrin, que assinou o contrato de prestação de serviço para a locação dos trios elétricos. Para a justiça os cinco assumiram o risco de matar.
A Prefeitura de Guaratuba informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A defesa dos acusados, representada pelo advogado Roberto Brzezinski Neto, informa que aguarda a intimação para a formalização da resposta preliminar, que é a primeira defesa a ser feita no processo, e que tudo será devidamente esclarecido com observância ao devido processo legal.
Informações: Vanessa Fontanella