Curitiba alcançou, nesta segunda-feira (23), o maior número de casos ativos da Covid-19 dos últimos dois meses. São 7.673 moradores com potencial de transmissão do vírus. Isso representa uma evolução de 24%, comparados há 14 dias. Considerando o número de reprodução efetivo, atualizado pela Secretaria Municipal da Saúde há dez dias, o grupo com a doença ativa pode contaminar outros 7.500 moradores, em Curitiba.

A taxa está ao redor de 0,98. Quando o índice permanece abaixo de 1, a doença é considerada sob controle, uma vez que o grupo infectado transmite o vírus para um grupo ainda menor. O número atual de casos ativos é o maior, em Curitiba, desde 25 de junho. Naquele dia, a capital somava 7.763 moradores com potencial de transmissão do vírus. Há dois meses, a cidade tinha perto de 760 mil vacinados com a primeira dose do imunizante contra o coronavírus, um total de 52% dos moradores com mais de 18 anos.

Agora, Curitiba tem o mesmo patamar de casos ativos, no entanto, com mais de um milhão e duzentas mil pessoas vacinadas, o que significa cerca de 88% dos adultos. No final de junho, a cidade tinha 239 mil moradores atendidos com as duas doses. Sessenta dias depois, com o mesmo patamar de casos ativos, o número de pessoas com a imunização integral mais do que dobrou. Há dois meses, Curitiba continuava na bandeira laranja pela terceira semana consecutiva.

No dia 23 de junho, a Secretaria Municipal da Saúde liberava o funcionamento de feiras de artesanatos, floriculturas, circos e museus, aos domingos. Há sessenta dias, 93% dos leitos de UTI do SUS, dedicados ao coronavírus, estavam ocupados, na capital. A taxa recuou para 72%, nesta segunda-feira (23).

Reportagem: Cleverson Bravo