Durante a primeira semana de Bandeira Vermelha, Curitiba e região registraram 37% de índice de isolamento social. Os dados são da In Loco, empresa de tecnologia que mede o índice no Brasil, a partir dos dados de geolocalização de celulares. Antes da Bandeira e do período mais restritivo, o índice variou entre 34,31% e 37,31%.

Aos domingos, a Grande Curitiba tem registrado isolamento superior a 50%, considerado o mínimo ideal pelo Governo do Estado. Já o Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná e a Organização Mundial da Saúde sugerem que o índice seja superior a 70% no estado, para conter a disseminação do vírus.

Apesar de chamado de “lockdown”, o período de medidas mais restritivas, em vigor desde o último dia 12, mantém diversas atividades classificadas como essenciais abertas e não restringe a circulação de pessoas.

A curitibana Gabriela Peratello trabalha em uma fintech em Budapeste, na Hungria. Desde março do ano passado, ela já passou por três lockdowns.

De maio até agosto a situação foi normalizada. No entanto, desde setembro há um toque de recolher vigente no país. Para estar na rua após o toque, é preciso de uma autorização.

O país optou por manter as restrições, mesmo com a vacinação, para garantir a segurança da população.

Quanto o último decreto estadual entrou em vigor, no final do mês de fevereiro, o índice de isolamento no estado cresceu em quase 12%, mas a média foi de 36,8%, ainda de acordo com a In Loco.

Reportagem: Larissa Biscaia