Com novos decretos, entidades demonstram insatisfação com mais restrições

 Com novos decretos, entidades demonstram insatisfação com mais restrições

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Os novos decretos municipal e estadual com medidas mais restritivas para evitar o coronavírus trazem, mais uma vez, insatisfação a vários setores prejudicados com as regras de funcionamento. Os restaurantes, por exemplo, funcionam até às 21h em Curitiba e a partir de sexta-feira, até as 20h, nas demais cidades do Estado. A partir dessa data, a Prefeitura da cidade deve anunciar se segue o decreto estadual ou reforça as medidas na capital.

O diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel), Luciano Bartolomeu, defende que os restaurantes são essenciais e não são os principais responsáveis em aumentar os casos de doença.

Mais de quatro mil bares e restaurantes de Curitiba e Região Metropolitana encerraram definitivamente as atividades desde o início da pandemia. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas noturnas (Abrabar), Fábio Aguayo, é preciso padronizar o funcionamento dos estabelecimentos em todas as cidades, para evitar que um município se beneficie do outro.

Os profissionais de eventos também reclamam das barreiras para trabalhar.  José  Karam é fotógrafo e atua na cidade há mais 30 anos. Há 15 meses ele não consegue trabalhar. Karam lidera um movimento que pede a liberação de eventos controlados.

O profissional diz que, diferente de ônibus, por exemplo, é possível monitorar quem entra em um evento.

O setor de atividade física, como as academias, ficou proibido de funcionar por quase nove meses em Curitiba. Na capital, por enquanto, os espaços podem funcionar das 6 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, com proibição de abertura aos sábados e domingos. Nas demais cidades, a restrição será ainda maior a partir de sexta-feira e as academias podem funcionar das 6h às 20h, com até 30% da ocupação.

Segundo o presidente da Associação dos centros de atividade Física do Brasil, Fernando Amaral, os exercícios são preventivos e até mesmo contribuem para reabilitações de quem teve a doença. Ele reclama que o setor não tem incentivos públicos para reduzir os impactos causados pela pandemia.  

Desde o início da pandemia, 40% das academias fecharam definitivamente. As que não tiveram as atividades encerradas, precisam lidar com os prejuízos causados pelo longo fechamento por conta dos decretos.

Reportagem: Lorena Pelanda

Avatar

Band News Curitiba - 96,3 FM

A BandNews Curitiba está na cidade desde 2006. A emissora caiu no gosto do curitibano e, atualmente, está entre as dez rádios mais ouvidas da cidade.

3 pessoas se afogam e precisam ser socorridas em Caiobá

3 pessoas se afogam e precisam ser socorridas em Caiobá

Adolescentes foram retirados do mar conscientes e passam bem