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Começa júri de empresário acusado de mandar matar advogado

Advogado e amigo foram mortos em um posto de combustíveis; investigação aponta desacordo comercial

 Começa júri de empresário acusado de mandar matar advogado

Crime foi registrado por câmeras de segurança

Começou, nesta quarta-feira (28), o júri do homem apontado pela polícia como mandante do assassinato de um advogado e de um amigo dele, há quatro anos, em Curitiba. O caso, que ficou conhecido como ‘crime das esmeraldas’, se trata de um duplo homicídio que, segundo a investigação, teria sido motivado por um desacordo comercial, após uma negociação de quase R$ 500 mil em pedras preciosas.

Foi em junho de 2020, dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis na região central da capital. Foram mortos: o advogado Igor Kaluff, que cobrava a dívida a pedido de um ourives, e o amigo dele, Henrique Neto, que trabalhava como motoboy e acompanhava a negociação. Durante uma discussão, o advogado e o amigo foram mortos a tiros pelos irmãos André e Ilson Bueno de Souza, que acompanhavam o empresário Bruno Ramos Caetano e agora também sentam no banco dos réus do Tribunal do Júri. Segundo a investigação, foi Bruno Caetano quem contratou os atiradores, que permanecem presos.

O empresário está em liberdade, mas com monitoramento eletrônico. Ele é representado por Claudio Dalledone, que critica a investigação e afirma que não houve qualquer contratação ou ordem de execução por parte de Bruno.

Quem defende os atiradores é o advogado Nilton Ribeiro. Ele admite que os irmãos acompanhavam o empresário, mas, sustenta que não houve qualquer contratação ou intenção de matar alguém. O advogado conversou com Ricardo Pereira.

Na denúncia, o Ministério Público entendeu que se tratava de um duplo homicídio com três qualificadoras, mas a Justiça decidiu manter apenas a qualificadora de motivo torpe. Dez testemunhas – cinco de acusação, cinco de defesa e duas em comum – devem ser ouvidas durante o julgamento, que deve ter, ainda, três interrogatórios. A previsão é de que o júri dure até três dias.

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Mirian Villa

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