Começa a segunda fase do projeto que fiscaliza a segurança das barragens do Paraná. Nesta nova etapa, iniciada em junho, deve ser feita a vistoria de mais de 1.600 (mil e seiscentas) estruturas. 

O objetivo do planejamento é identificar anomalias e falhas de manutenção que possam resultar em rompimentos, e evitar acidentes como os que ocorreram em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), em Minas Gerais. A expectativa é que até o fim de 2024, após a conclusão das visitas técnicas, os empreendimentos possam ser classificados quanto à Categoria de Risco (CRI) e Dano Potencial Associado (DPA).

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O engenheiro civil do IAT e responsável pela segurança das barragens no estado, Osneri Andreoli, explica quais os critérios usados para definir a classificação.

Com a inclusão dos 800 complexos já vistoriados na fase inicial, finalizada em 2021, o IAT terá o mapeamento de 100% das barragens do Paraná com reservatórios superiores a 10 mil metros quadrados (um hectare). Esse levantamento vai permitir aos empreendedores regularizarem a situação junto ao órgão ambiental em relação à segurança da estrutura e aos potenciais riscos à população.

Osneri conta que a partir das visitas ficará claro para os empreendedores o que precisa ser regularizado

As barragens classificadas como A, B e C deverão apresentar Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ação Emergencial, e as classificadas como D, que são de menor risco, deverão apresentar a Inspeção de Segurança Regular (ISR) a cada cinco anos.

O investimento total do projeto é de R$ 6 milhões.

Reportagem: Francine Lopes