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Confira os principais momentos do 1º debate dos candidatos a prefeitura de Curitiba

 Confira os principais momentos do 1º debate dos candidatos a prefeitura de Curitiba

Foto: divulgação/Band TV Paraná

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Foto: divulgação/Band TV Paraná

1º Bloco

O primeiro dia de debate entre os candidatos à prefeitura de Curitiba não teve grandes discussões. Houve, inclusive, trocas de elogios.

Os sete participantes discutiram temas como segurança, meio ambiente, crise financeira e saúde – especialmente em relação às medidas adotadas contra a pandemia de coronavírus. Fernando Francischini (PSL) destacou o projeto voltado à segurança.

Com a mesma linha ideológica, Marisa Lobo (AVANTE) falou sobre o posicionamento do plano de governo do partido, destacando o alinhamento com o governo federal.

João Arruda (MDB) prometeu um grande programa de geração de empregos e citou negativamente as restrições adotadas em prevenção ao coronavírus, que fizeram o comércio da capital paranaense adotar horários especiais e manter as portas fechadas em alguns momentos.

Paulo Opuszka (PT) também falou sobre a crise financeira e defendeu a criação de políticas públicas que permitam a distribuição de renda entre os curitibanos.

Renato Mocellin (PV) relacionou a pandemia de coronavírus com a degradação ambiental e citou também a estiagem severa que o Paraná vem enfrentando.

De modo geral, cada candidato defendeu fortemente as ideologias dos partidos e os temas em que são especialistas, sem ampliar demais a conversa.

A estudante Camila Lanes (PCdoB), falou diretamente às mulheres.

Médico, João Guilherme (NOVO) afirmou que a habilidade de ouvir os pacientes vai ajudá-lo a desenvolver uma relação de confiança com a população.

Conforme já havia anunciado, o atual prefeito e candidato à reeleição, Rafael Greca (DEM) não participou da discussão. Em Curitiba, são ao todo 16 candidatos. O debate foi dividido em duas datas e o próximo deve ocorrer no dia 14 de outubro, com os oito candidatos restantes: Goura Nataraj (PDT), Leticia Lanz (PSOL), Eloy Casagrande (Rede Sustentabilidade), Diogo Furtado (PCO), Zé Boni (PTC), Christiane Yared (PL), Professora Samara (PSTU) e Caroline Arns (PODEMOS).

2º Bloco

O primeiro debate entre os candidatos a Prefeitura de Curitiba foi marcado por um clima cordial entre os concorrentes. Ao longo do segundo bloco, por exemplo, houve até elogios de um candidato para o outro. Como o debate foi dividido em dois dias, havia a possibilidade até de pedido de direito de resposta entre os concorrentes que não estivessem presentes. No entanto, o tom foi mais ameno.

Entre os temas discutidos pelos candidatos estava a proximidade da capital com os municípios da região metropolitana. Problemas que afetam uma cidade vizinha também avançam para Curitiba. João Guilherme defendeu uma ação integrada.

Durante o segundo bloco do debate, a condição dos curitibanos em situação de rua também esteve entre os temas tratados pelos candidatos. Ao mesmo tempo em que pessoas ficam na rua como consequência da dependência química, muitos condenados não encontram oportunidades após o cumprimento da pena, por exemplo. Marisa Lobo cobrou um tratamento diferenciado para cada público.

A candidata do Avante se apresentou no debate como representante dos conservadores. Várias vezes ela também fez referências de aproximação ao presidente Jair Bolsonaro. Camila Lanes, ao contrário, levantou os valores progressistas. E defendeu programas de reinserção social.

Outro tema debatido durante o segundo bloco foi a situação dos servidores públicos da capital. Entre as candidaturas de esquerda, Paulo Opuszka pediu a valorização salarial do funcionalismo.

Ao longo do debate, os candidatos ainda abordaram temas mais amplos, além dos problemas em discussão apenas na capital. Renato Mocellin fez críticas ao modelo de condução de alguns setores da política.

Outro tema abordado pelos candidatos envolveu a crise ambiental. Além das queimadas em diferentes biomas, os concorrentes à Prefeitura de Curitiba destacaram a estiagem e o cenário drástico envolvendo a distribuição de água.

Em meio a crise de saúde, os candidatos discutiram a retomada econômica. Ao longo do segundo bloco, Fernando Francischini sugeriu o refinanciamento de impostos e a ação do poder público para socorrer a comunidade.

A condição das mulheres também foi tema ao longo do debate. Além do apoio as iniciativas empreendedoras, os candidatos chamaram a atenção para a necessidade de ampliar políticas de amparo à segurança. João Arruda citou a descentralização da Casa da Mulher Brasileira.

As diversas dificuldades impostas ao dia-a-dia das mulheres também foram destacadas. A valorização do protagonismo feminino foi um dos temas apontados.

Ao todo, ao longo do segundo bloco do debate, foram sete confrontos entre os candidatos. Para cada uma das perguntas, houve tempo para réplica e para tréplica.

3º Bloco

Educação nas escolas municipais, o papel da mulher na sociedade, gravidez precoce, combate a corrupção e sustentabilidade foram os principais temas abordados pelos candidatos no terceiro e último bloco do debate da TV Band. Paulo Opuszka falou sobre o momento que as escolas municipais estão vivendo por causa da pandemia do coronavírus.

Ainda na área da educação Camila Lanes propôs uma possibilidade de reformulação do currículo das escolas e disse que é preciso pensar em uma educação inclusiva. Ela citou questões como o autismo.

O professor Mocellin falou sobre o papel da mulher na sociedade e disse que pensa em possibilidades para o aprofundamento que uma secretaria da mulher na cidade pode ter.

Com relação a saúde pública, a candidata Marisa Lobo propôs a criação de um projeto para acolher as mulheres da cidade que tiverem uma gravidez precoce. 

Um dos últimos temas abordados no debate foi o combate a corrupção. João Arruda disse que a prefeitura da cidade precisa de mais transparência, principalmente nos contratos públicos.

Fernando Francischini disse que vai criar um compliance externo na cidade para que os atos do prefeito e dos secretários sejam acompanhados com mais transparência. 

Os cuidados com o meio ambiente e o lixo produzido em Curitiba também entraram em pauta. João Guilherme disse que a cidade não é mais estimulada a reciclar e que é preciso criar estratégias para que as empresas também possam trabalhar de forma mais intensa com reciclagem. 

Entre os outros temas abordados neste último bloco apareceram as obras na Linha Verde, os valores das verbas de gabinete e a recuperação econômica pós coronavírus.

Reportagem: Ana Flavia Silva/Cleverson Bravo/Felipe Harmata

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