Não será cumprido o acordo firmado em dezembro entre o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para a disponibilização de doses da CoronaVac, desenvolvida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.

A partir da aprovação pela Anvisa do uso emergencial do imunizante, no último domingo (17), o Ministério da Saúde requisitou todas as doses importadas pelo governo paulista. Assim, pelo menos em um primeiro momento, caberá exclusivamente ao governo federal fazer a divisão e distribuição das vacinas, tornando inviável o cumprimento do acordo.

No dia 16 de dezembro, pelas redes sociais, Doria informou que Curitiba foi uma das primeiras capitais a demonstrar interesse pela CoronaVac. Na ocasião, não foram informadas quantas doses seriam disponibilizadas para a capital paranaense, que havia reservado R$ 20 milhões para a compra emergencial do imunizante:

A Prefeitura de Curitiba também aguarda a resposta do Ministério da Saúde sobre um pedido de autorização feito na semana passada para que a capital negocie diretamente com laboratórios e fornecedores de vacinas contra covid-19. A cidade reservou R$ 100 milhões para a compra de imunizantes em 2021, mas ainda não é possível saber se poderá usar o montante para essa finalidade, uma vez que é o governo federal o responsável por coordenar as ações.

Reportagem: Angelo Sfair