Curitiba alega que tem condições de armazenar vacinas da Pfizer e se candidata para receber doses
A cidade de Curitiba diz que tem condições de armazenar e aplicar as vacinas contra a covid-19 produzidas pela farmacêutica Pfizer e se candidata para receber os imunizantes.
Desde a semana passada o Ministério da Saúde tem consultado estados e municípios para identificar quais unidades da federação têm a estrutura necessária para utilizar as doses. A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a BioNTech, é baseada na tecnologia de RNA mensageiro e exige refrigeração a uma temperatura de 70 graus negativos.
De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios que optarem por receber o imunizante, além da infraestrutura necessária para armazenagem e transporte, devem assumir a responsabilidade pelos insumos necessários para aplicação (diluentes, seringas, agulhas, algodão, EPIs, entre outros). As vacinas da Pfizer exigem o uso de uma seringa específica.
A quantidade de doses e o prazo de envio ainda não foram definidos. O Ministério da Saúde deve continuar a consulta aos municípios até o final do mês. O contrato assinado entre o governo federal e a Pfizer prevê a entrega de 15 milhões e meio de doses de vacina até o final de junho, com a primeira entrega prevista para 29 de abril.
Pelo consórcio Covax Facility, da OMS, o Brasil deve receber pouco mais de 840 mil doses de vacinas da Pfizer até o final do primeiro semestre.
Reportagem: Angelo Sfair