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Curitiba confirma segunda morte por coqueluche

O caso se trata de uma bebê, de cinco meses, sem comorbidades

 Curitiba confirma segunda morte por coqueluche

Foto: Ilustrativa/Pixabay

Uma bebê de cinco meses morreu por coqueluche em Curitiba. A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde nesta sexta-feira (30). Essa é a segunda morte pela doença, conhecida como tosse comprida, neste ano na capital paranaense – que não registrava óbitos desde 2013.

Segundo a instituição, não há informação de que a menina tivesse alguma comorbidade e, assim que foi diagnosticada, recebeu “todos os recursos terapêuticos”. Além da coqueluche, ela positivou para a influenza. A menina morreu no último domingo, 25 de agosto.

O órgão sanitário disse que a mãe fez pré-natal na região metropolitana de Curitiba e não tem registro de vacinação dTpa durante a gestação. A primeira morte por coqueluche em Curitiba foi registrada sete dias antes, em 18 de agosto. O bebê, do sexo masculino, de três meses, havia nascido com 27 semanas (prematuro extremo), com comorbidade e não tinha recebido nenhuma dose da vacina pentavalente.

Na capital paranaense, além de dois óbitos confirmados, foram registrados até quarta-feira (28), 111 casos de coqueluche. Apenas na última semana foram 19 ocorrências da doença. A faixa etária atingida varia de 26 dias de vida a 83 anos. Como medida de enfrentamento, a secretária da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella, explica que o município faz busca direta de crianças que estão com a carteira vacinal atrasada.

A transmissão da coqueluche ocorre pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. A estimativa é que uma pessoa contaminada pode infectar de 12 a 17 outras pessoas. Por se tratar de uma infecção do trato respiratório, os sintomas da coqueluche são facilmente confundidos com gripe e resfriado.

Os sinais da doença são coriza, tosse seca, febre baixa e mal-estar geral. Em casos mais moderados ou graves, a tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração, provocar vômito ou cansaço extremo. O professor de medicina Victor Horácio de Souza Costa Junior detalha que a vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche.

Nas crianças, o esquema é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e aos quatro anos. Em adultos, a vacina aplicada de rotina é a dTpa.

A infectologista Camila Ahrens reforça a importância da imunização em gestantes e puérperas para proteger os recém-nascidos, já que a primeira dose da vacina na criança é aplicada apenas aos dois meses de idade.

Em todo o Paraná, neste ano, são 249 casos e três óbitos: dois em Curitiba e um em Londrina, na região norte.

Reportagem: Mirian Villa

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Paula Duraes

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