A sessão da Câmara Municipal de Curitiba desta terça-feira (14) contou com representantes da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito que mostraram como está funcionando o sistema de radares da capital e as diretrizes do trânsito curitibano.

A Superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosângela Batistella, rebateu críticas de vereadores sobre uma suposta indústria da multa na capital.

Segundo Batistella, o número de infrações é pequeno, 99,94% do trânsito registrado na capital não gera multas. E a quantidade de multas aplicadas em Curitiba diminuiu. Em 2016, foram pouco mais de 960 mil autos, enquanto, no ano passado, as infrações registradas por radares caíram para aproximadamente 743 mil. No entanto, a arrecadação aumentou, já que em novembro de 2016 uma lei federal subiu em 55% o valor das multas. Ou seja, apesar da diminuição na quantidade de autuações, o valor arrecadado passou de 64 milhões em 2016 para 119 milhões em 2021. Além disso, o novo sistema de fiscalização que está sendo implantado substitui os equipamentos da antiga empresa responsável pelo serviço, contrato que finalizou no começo de 2021.

Batistella indica que ao final da instalação a quantidade de pontos fiscalizados será praticamente a mesma.

A superintendente também reforçou que a arrecadação dos radares está disponível e pode ser acompanhada por qualquer cidadão no Portal da Transparência. Pelo Código de Trânsito Brasileiro, toda receita arrecadada com multas deve ser aplicada exclusivamente nesta área.

Reportagem: Amanda Yargas.