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Curitibana relata violência médica em colocação de DIU

O caso aconteceu em setembro de 2018, quando a colocação foi forçada sem anestesia

 Curitibana relata violência médica em colocação de DIU

Foto: Ministério da Saúde

Uma curitibana relata ter sido vítima de violência médica no complexo Hospital de Clínicas, da Universidade Federal do Paraná. O caso aconteceu em setembro de 2018, quando a paciente fez a retirada e a colocação de um dispositivo intrauterino (DIU) na instituição.

A paciente, que pediu para não ser identificada, tinha uma guia para fazer o procedimento com sedação. No entanto, a médica encarregada afirmou que ela aguentaria o procedimento acordada.

Em seguida, outro médico, que seria o superior da área na época, foi acionado e forçou a colocação do DIU na paciente. Ela relata que tremia de medo e que pediu diversas vezes para fazer o procedimento com anestesia.

Na ocasião, a paciente não interpretou o caso como violência e não fez a denúncia. A médica ginecologista e professora universitária, Luiza Sprung, explica que o DIU pode ser colocado com ou sem sedação. O que determina é a tolerância de cada paciente para a dor.

Na leitura da médica, a vontade da paciente deveria ter sido respeitada e procedimento deveria ter sido feito com a sedação.

Juridicamente o caso não se encaixa como violência obstétrica. Isso porque o termo se refere exclusivamente aos abusos cometidos contra gestantes. Quem explica é a advogada especialista em Direito Penal e Criminologia, Ana Paula Kosak.

Segundo a advogada, as denúncias em casos de violência médica ou obstétrica devem ser feitas aos conselhos de classe, como o CRM do Paraná.

Questionado pela reportagem, o Complexo Hospital de Clínicas da UFPR afirma que foi uma escolha da equipe médica realizar o procedimento sem a sedação, seguindo o manual técnico do Ministério da Saúde, mesmo com a guia da paciente. As consultas de revisão, realizadas em outubro de 2018 e em fevereiro de 2019, mostraram que o procedimento funcionou e a paciente voltou ao acompanhamento com a Unidade de Saúde. A instituição destacou ainda que está à disposição para acolher denúncias e reclamações por meio dos canais de ouvidoria.

Reportagem: Larissa Biscaia.

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felipe.costa

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