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Danos podem ultrapassar R$ 5 milhões, diz Pequeno Príncipe

Incêndio destruiu um ambulatório do hospital e deixou funcionário ferido

 Danos podem ultrapassar R$ 5 milhões, diz Pequeno Príncipe

Foto: Divulgação / Pequeno Príncipe

Uma semana após o incêndio que destruiu um ambulatório do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, a instituição estima que os danos causados pelas chamas são de, no mínimo, cinco milhões de reais. O fogo atingiu o espaço dedicado a Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea.

O local contava com recepção, quatro consultórios, posto de enfermagem, dois leitos para procedimentos, duas salas de isolamento, 16 poltronas, além de diversos insumos e equipamentos. A instituição aguarda o levantamento da seguradora, que ainda não fechou o custo total.

Neste ano, o Pequeno Príncipe foi eleito, pelo terceiro ano consecutivo, o melhor hospital pediátrico da América Latina em um ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek. A instituição atende cerca de 60% dos pacientes via Sistema Único de Saúde.

Ainda é apurado quanto será ressarcido e quando os recursos serão disponibilizados. Segundo o hospital, com essas informações, será possível prever com mais precisão o tempo que as obras de recuperação vão durar.

“É importante explicar para a comunidade que parte dos danos será coberta pelo seguro, mas ainda não sabemos quais as condições relacionadas a prazos e valores. No entanto, o início da reconstrução imediata é imprescindível. Vamos iniciar os projetos nos próximos dez dias”, afirma a diretora-executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.

“Estamos com uma campanha de doação e faremos relatórios de prestação de contas, como sempre. Eventuais excedentes de valores serão utilizados para melhorias no setor e prevenção contra incêndio”, complementa a diretora.

O hospital criou um canal on-line específico para receber doações que serão destinadas à reconstrução e melhoria do ambulatório. Até agora, menos de 10% do valor estimado foi arrecadado, cerca de 300 mil reais. Quem deseja contribuir pode acessar o seguinte endereço na internet: Link.

Vítima

O fogo teve início após uma explosão, aparentemente por causa de um vazamento na rede de oxigênio, no dia 31. Um colaborador da manutenção, de 39 anos, ficou ferido. As primeiras informações do atendimento eram de que ele havia sofrido queimaduras leves.

No entanto, com a consolidação das lesões, a equipe médica identificou que os ferimentos são de terceiro grau e não há previsão de alta.

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Atendimentos

No dia do incêndio, os atendimentos foram realocados para espaços provisórios no sexto andar do hospital. Uma das salas utilizada pelo Setor de Educação e Cultura foi adaptada para receber os pacientes que necessitam de quimioterapia.

As consultas são realizadas em três consultórios cedidos pelo Serviço de Psicologia, no mesmo andar. “Precisamos agir rapidamente e coletivamente para restaurar o ambiente em todas as dimensões: física, estrutural, operacional e também emocional. Restaurar também inclui devolver o que existia em um melhor padrão, promovendo melhoria e modernizações”, pondera Ety.

Na oncologia do Pequeno Príncipe, são cem pacientes novos por ano. No momento, cerca de 500 crianças e adolescentes recebem assistência do serviço, que conta com equipe multiprofissional no acompanhamento. Por ano, o hospital realiza seis mil atendimentos ambulatoriais e mais de dois mil e quinhentas sessões de quimioterapia.

No setor de Transplante de Medula Óssea, foram 468 procedimentos, em cerca de dez anos. O hospital atende desde recém nascidos até jovens de 18 anos.

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Cleverson Bravo

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