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De olho na copa, produção de bebidas cresce no Paraná

Setor se destacou em meio a queda geral, de 1,5%, da indústria

 De olho na copa, produção de bebidas cresce no Paraná

Foto: divulgação/Secretaria da Fazenda – Arquivo

Em meio a queda de 1,5% no desempenho da indústria, a produção de bebidas foi a que mais cresceu no Paraná, em agosto – último mês avaliado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, a indústria de bebidas apresentou alta de 0,86% na comparação de agosto com julho. O setor faz parte do grupo dos seis segmentos com crescimento no levantamento: bebidas (+0,86%); petróleo (+0,24%); papel e celulose (+0,21%); automotivo (+0,07%); máquinas e equipamentos (+0,06%) e borracha e material plástico (+0,04%).

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Para o economista Marcelo Alves, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o crescimento do setor de bebidas pode estar atrelado à retomada da atividade em bares, restaurantes e similares, além da aposta deste segmento para a Copa do Mundo.

Apesar das altas em alguns segmentos, a maior parte da indústria paranaense apresentou desempenho abaixo do esperado e puxou a desaceleração em agosto. As que enfrentam maior dificuldade foram produtos de madeira (-0,77%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-0,51%), alimentos (-0,46%), móveis (-0,31%) e minerais não-metálicos (-0,25%).

No geral, a produção da Indústria do Paraná recuou 1,5% em agosto, na comparação com julho. Segundo o IBGE, o resultado foi pior do que a média nacional, de 0,6% no período.

Em 12 meses, Indústria do Paraná registra alta de 0,9%, mas vê a margem positiva encolher. Na comparação entre agosto de 2022 e o mesmo mês do ano passado, o recuo foi de 2,2%.

Segundo o economista, vários fatores explicam a desaceleração da produção nas indústrias e a tendência de queda. Entre eles, a alta de juros e as dificuldades no consumo de produtos de maior valor agregado.

Conforme a pesquisa, segmentos da indústria que não produzem itens de consumo imediato são mais afetados, uma vez que o consumidor adia a compra e prioriza o essencial, como alimentos e itens básicos de higiene e limpeza.

Reportagem: Leonardo Gomes.

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felipe.costa

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