Defesa de acusado de matar Marcelo Arruda pede prazo à justiça
Jorge Guaranho é acusado de atirar na vítima em julho, em Foz do Iguaçu
Os advogados do policial penal, Jorge Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda a tiros, em Foz do Iguaçu, em julho de 2022, pediram à justiça mais prazo para analisar documentos e apresentar a defesa. Além disso, foi solicitado que novos laudos sejam anexados à ação penal. O pedido foi anexado ao processo na noite desta quarta-feira, quando encerrou o prazo de dez dias para que a defesa fosse apresentada. Os advogados destacaram que vão utilizar da prerrogativa legal e vão deixar a discussão do mérito para o final da ação.
A defesa acredita que nesta etapa final vai estar comprovado que o acusado não cometeu o homicídio. Ainda de acordo com o pedido dos advogados, o Ministério Público apresentou uma acusação que leva em consideração alguns trechos das câmeras de segurança que flagraram a confusão. Conforme o documento, isso não leva em consideração a ordem cronológica dos fatos. A defesa de Jorge Guaranho ainda cita que faltam ser anexados ao processo o laudo pericial do celular do acusado; o exame das entradas e saídas dos projéteis; as imagens na íntegra de onde aconteceu o crime; busca a apreensão do celular da vítima e posterior perícia do aparelho, entre outros laudos. O crime aconteceu no dia 09 de julho, quando Marcelo Arruda comemorava o aniversário com um tema político. Guaranho não era convidado da festa e, segundo o MP, teria atirado na vítima por motivo fútil. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado.
Reportagem: Leo Coelho