A Prefeitura de Curitiba prorrogou por mais sete dias a bandeira amarela de restrição aos serviços não essenciais, na capital, e que indica nível de alerta para a pandemia na cidade.

O Decreto Municipal foi publicado nesta quarta-feira (17). A Prefeitura decidiu estender as medidas que estavam em vigor por mais uma semana. A única mudança é a adequação do texto ao Decreto Estadual, no trecho que estabelece a lei seca e o toque de recolher na capital.

Agora, a comercialização de bebidas alcoolicas e o consumo em locais públicos, além da circulação de pessoas, está proibida entre a meia noite e às cinco da manhã. Como feito pelo Governo do Estado, o início diário da restrição foi atrasado em uma hora. As demais medidas previstas pela bandeira amarela estão mantidas. Conforme o texto, mercados, shoppings e outros comércios continuam autorizados a funcionar aos domingos. Os bares seguem com as atividades interrompidas.

Os estabelecimentos destinados a eventos culturais podem receber 50% da capacidade de público. Estão liberados circos, teatros, cinemas e museus. As casas de festas e outros estabelecimentos de eventos sociais não podem funcionar com mais de 50 pessoas.

A capital saiu da bandeira laranja há três semanas, depois de dois meses de medidas mais restritivas. Nos últimos dez dias, a capital se manteve com menos de 80% de ocupação dos leitos de UTI do SUS, exclusivos para o coronavírus. Esse patamar não era alcançado desde a primeira semana de janeiro. A disponibilidade levou a Prefeitura a desativar 18 leitos, nesta semana. O município afirma que, em caso de aumento de ocupação, os leitos serão reativados.

No monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde, dos nove hospitais de Curitiba com leitos de UTIs do SUS, exclusivos para o coronavírus, quatro começaram a semana com mais de 90% de ocupação. O Hospital do Trabalhador não tinha mais vagas em UTIs ou nas enfermarias. Por outro lado, a semana começou com todos os leitos livres em dois hospitais com unidades de terapia intensiva dedicadas exclusivamente ao coronavírus.

Reportagem: Cleverson Bravo