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Dono de postos e esposa advogada são indiciados por tortura

Casal também responde por extorsão e corrupção de menores; agressões foram filmadas

 Dono de postos e esposa advogada são indiciados por tortura

Foto: reprodução/Polícia Civil

O dono de uma rede de postos de combustíveis de Curitiba e a esposa, que é advogada, foram indiciados por tortura e extorsão contra um homem. Eles também devem responder por corrupção de menores. O caso aconteceu em 2021, mas o inquérito foi concluído nesta semana. O casal teria torturado a vítima, de 42 anos, por um suposto desacordo comercial.

As ameaças e agressões foram filmadas pelos autores. A vítima foi torturada de forma física e psicológica e coagida a pagar R$ 15,5 mil por supostamente não ter feito a entrega de balcões refrigerados em um dos estabelecimentos do suspeito, de 72 anos. Segundo a polícia, O empresário e a esposa ainda obrigaram o homem a assinar confissões de dívidas – uma delas no valor de R$ 100 mil. As ameaças e agressões foram filmadas pelo casal. Ainda de acordo com a polícia, o homem teve a costela fraturada e foi atingido por socos e chutes.

Além disso, o ameaçaram com uma máquina de choque, e jogaram nele um líquido incolor. Os dois alegaram que se tratava de etanol e que, caso ele não assinasse a nota promissória, seria incendiado. As vozes foram distorcidas.

A polícia começou a investigar esse episódio após encontrar, no celular de um dos suspeitos, as imagens com as agressões. O aparelho havia sido apreendido durante uma investigação que apurava a adulteração de combustíveis. Na última semana, a Polícia Civil fez buscas em endereços relacionados aos investigados e apreendeu documentos assinados pela vítima e máquinas de cartão que também pertenciam ao homem.

As agressões e ameaças aconteceram no escritório de advocacia da mulher, com a presença do filho do casal, que tinha 14 anos à época dos fatos.

Os vídeos também mostram que o filho do casal é incentivado a ameaçar quebrar o braço do homem. De acordo com a Polícia Civil, o dono dos postos de combustíveis está envolvido em 55 processos criminais e 15 inquéritos policiais. Em uma das situações, o indivíduo e a esposa ainda teriam ameaçado policiais militares. Além disso, ele é investigado por falsidade de atestado médico, uso de documento falso e fraude processual.

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Olívia Marques

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