Apenas no final deste mês a justiça vai definir se mantém a lei que proíbe a dupla função de motorista e cobrador para os profissionais que trabalham no transporte público de Curitiba. O julgamento, marcado para ontem, foi adiado, pois um dos desembargadores pediu vistas para analisar melhor a ação. E o assunto voltou a ser discutido hoje na Câmara Municipal de vereadores. Para o parlamentar Rogério Campos, do PSC, que é também diretor do sindicato que representa os motoristas e cobradores da Grande Curitiba, as empresas do transporte coletivo estão passando por cima da lei ao não adaptarem os ônibus para o que prevê a legislação municipal.

De acordo com o parlamentar, hoje, em Curitiba, mais de 160 ônibus não são adaptados para o trabalho do cobrador. O Sindicato que representa as empresas de ônibus disse que só vai se manifestar depois que houver uma decisão judicial. A Urbs manteve o mesmo posicionamento. O novo julgamento, que vai analisar se a lei será ou não mantida, está marcado para o dia 29 deste mês.