Edison Brittes diz que os fatos foram causados por Daniel
Defesa da família Brittes considera resultado “razoável”
A defesa da família Brittes avalia o resultado do Júri como razoável e volta a afirmar que vai recorrer. Em nota, a defesa alega que a pena da Allan Brittes, filha de Edison, é ilegal e está foi questionada. Allana não era acusada de homicídio e foi condenada por “coação no curso do processo”, “fraude processual” e “corrupção de menores”.
A sentença dela ficou em 6 anos e 5 meses com regime inicialmente fechado e prisão imediata. Allana saiu presa após o júri. Cristiana Brittes, foi absolvida da acusação de “homicídio triplamente qualificado”, “coação no curso do processo” e condenada por “corrupção de menores” e “fraude processual”, a uma pena de 1 ano e 6 meses, em regime aberto.
Dos sete réus iniciais, Edison Brites foi o único condenado por homicídio. Ele era réu confesso e recebeu pena de mais de 42 anos de prisão. Sentença que a defesa da família considera excessiva. As sentenças foram definidas na noite de quarta-feira, (20), ao final do terceiro dia de julgamento.
Os áudios dos interrogatórios foram obtidos ao final do Júri Popular. Durante o interrogatório que durou pouco mais de uma hora, Edison Brittes, afirmou que que se arrependeu, mas que tudo o que aconteceu foi causado pelo Daniel.
O jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. O crime aconteceu depois da festa de aniversário de 18 anos da filha de Edison Brittes, Allana, na noite de 26 de outubro de 2018.
Reportagem: Francine Lopes