Horas após o lançamento, as bicicletas compartilhadas de Curitiba foram alvo de furto de peças. Nas redes sociais, circularam fotos da bicicleta mecânica da empresa Tembici sem selim e corrente. O serviço foi inaugurado na última segunda-feira (17), com 250 bicicletas. A capital paranaense já teve um serviço de compartilhamento, que deixou de funcionar após um ano e uma série de furtos.

Para a ciclo-ativista Vivi Mendonça, conhecida como “Vou de Bike e Salto Alto”, o fato é decepcionante.

O aluguel avulso das bikes custa R$ 5,99. A locação é feita pelo aplicativo ‘Tembici’. Quem se cadastra ganha a possibilidade de usar o serviço por 10 dias, gratuitamente. Vivi defende que é preciso desenvolver uma educação do uso compartilhado.

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A expectativa é que a capital paranaense conte também com as bicicletas elétricas a partir de agosto. Serão 500 bikes em 50 estações distribuídas pela cidade. Atualmente, Curitiba conta com pouco mais de 260 quilômetros, entre ciclovias, ciclofaixas em vias e/ou calçadas, ciclorrotas e passeios compartilhados entre pedestres e ciclistas.

Questionada pela reportagem, a Tembici afirma que conta com um sistema de recuperação e manutenção das bicicletas. Além disso, como as bikes são localizadas por GPS, o índice de perdas é de 0,2%.

Confira a nota na íntegra:

“A Tembici, responsável pelo sistema de compartilhamento de bicicletas em Curitiba, já teve conhecimento da ocorrência e os processos para a recuperação e manutenção da bike já estão em andamento. Temos uma equipe dedicada a casos de prevenção e perdas e iniciativas em parceria com órgãos de segurança pública em diversas cidades em que atuamos. Além disso, todas as nossas bikes possuem GPS, e todas essas ações fazem com que tenhamos um índice referência, menor que 0,2% de perda em ativos em nossos sistemas.

A empresa realiza manutenção diária das bicicletas, preventiva ou corretiva, por meio da equipe de campo. Antes de iniciar uma viagem, os usuários são orientados a checar pneus, freios, correia e selim e, se for o caso, utilizar a funcionalidade de sinalização de ajuste. Quando acionado, o sistema bloqueia automaticamente a bicicleta para novos empréstimos e a central de monitoramento da Tembici pode efetuar o reparo na própria estação ou recolher o veículo. Equipes de logística da empresa monitoram em tempo real a operação e realizam o remanejamento das bikes para manter a qualidade das bikes circulantes e equilíbrio de disponibilidade.”

Reportagem: Larissa Biscaia