Em Curitiba, apenas 50% das crianças de 1 a 4 anos foram vacinadas contra a poliomielite. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, mesmo que não haja doses em atraso, a recomendação é que as crianças dessa idade recebam o reforço neste ano.

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O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989, mas a diminuição nos índices de vacinação pode acarretar a volta da doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma queda progressiva das coberturas vacinais é detectada desde 2015.

O diretor do centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Alcides Oliveira, alerta que não imunizar os pequenos contra essa doença, coloca em risco o desenvolvimento deles.

Dos nove imunizantes do calendário nacional de vacinação previstos para crianças com 1 ano de idade, a média da cobertura vacinal em Curitiba está em 91,3% – índice maior que o de 2019 que foi de 90,7%. Na avaliação do diretor, a melhoria é resultado das intensificações das ações e campanhas na cidade.

Apenas as ações de atualização vacinal aos fins de semana renderam 60.963 doses de imunizantes aplicadas. No último sábado (15) foram 8.763.

Embora os resultados sejam positivos, o médico alerta que a cidade ainda não atingiu o resultado ideal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece como ideal para se criar uma rede de segurança para toda a população, a cobertura vacinal 90% para a BCG e rotavírus e de 95% para os demais imunizantes.

Embora parte do calendário nacional seja voltado às crianças, existem vacinas destinadas para os adolescentes, adultos, gestantes e idosos, são 18 vacinas disponíveis gratuitamente nas 106 unidades de saúde.

Além das vacinas, contra covid, influenza e poliomielite.

Reportagem: Leonardo Gomes.