Em Foz do Iguaçu, ministro da Saúde defende bloqueio epidemiológico e vacinação nas fronteiras
Em visita a Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, onde acompanha a aceleração da campanha da vacinação contra a covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu o bloqueio epidemiológico das fronteiras secas brasileiras para impedir a entrada de variantes do coronavírus.
Segundo ele, é necessário priorizar a imunização da população fronteiriça e aumentar o controle de entrada e saída do país para evitar problemas com cepas mais contagiosas.
Além da vacinação, Queiroga destacou a importância da vigilância sanitária:
Segundo o chefe da pasta, a circulação da variante delta preocupa, assim como outras mutações do coronavírus que tornam o organismo mais transmissível. O ministro reforça a necessidade de identificar e isolar os pacientes infectados, além de avançar a campanha de vacinação contra a covid-19 para controlar a pandemia:
Marcelo Queiroga reafirmou o compromisso de iniciar a imunização de 100% da população apta a receber a vacina até o final de setembro.
Segundo o ministro, até lá, pelo menos metade dos brasileiros deve ter concluído o esquema vacinal ou recebido imunizantes aplicados em dose única:
Na semana passada, o Ministério da Saúde autorizou o envio de 90 mil doses extras de vacina para acelerar a imunização na região da Tríplice Fronteira. Metade dos imunizantes já foi entregue aos municípios de Foz do Iguaçu, Guaíra, Santo Antônio do Sudoeste e Barracão. Com a remessa extra, Foz convocou para esta terça-feira (20) pessoas com 28 anos completos.
Reportagem: Angelo Sfair