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Empresário que teria ordenado morte de advogado vai a julgamento

Ele é apontado pela polícia como mandante de um duplo homicídio, motivado por uma dívida de pedras preciosas

 Empresário que teria ordenado morte de advogado vai a julgamento

Foto: reprodução

O homem apontado pela polícia como mandante do assassinato de um advogado e de um amigo dele há quatro anos vai a julgamento nesta semana, no Tribunal do Júri, em Curitiba. O duplo homicídio aconteceu dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis na região central da capital paranaense, em junho de 2020. O empresário Bruno Ramos Caetano foi preso na sequência. Segundo a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, ele ordenou as mortes por um desacordo comercial em uma negociação de pedras preciosas. A dívida era de R$ 480 mil. No local foram assassinados: o advogado Igor Kaluff, 40 anos, e o amigo dele Henrique Mendes Neto, 38 anos, que trabalhava como motoboy.

Segundo a investigação, Bruno Caetano contratou três homens que o acompanharam até o posto. Ao menos dois deles estavam armados e, durante uma discussão, atiraram várias vezes contra Igor Kaluff e Henrique Neto, que morreram na hora. O crime foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento, que fica na Rua Brigadeiro Franco na esquina com a Vicente Machado. O empresário, que estava na loja e acompanhou o tiroteio, foi preso na casa da mãe dele, em São José dos Pinhais.

Bruno é representado pelo advogado Claudio Dalledone, que, em nota, aponta a investigação policial como “deficiente e sem eficácia”. Destaca, ainda, o fato que de o advogado morto tinha antecedente criminal por roubo e que o amigo dele havia sido condenado por tráfico de drogas e homicídio. Para a polícia, o advogado que foi morto cobrava uma dívida do mandante do crime.

O júri, que acontece na próxima quarta-feira (28), tem previsão de início para as 10 horas. A acusação será representada pelo promotor de Justiça Marcelo Balzer. Dez testemunhas – cinco de acusação, cinco de defesa e duas em comum – devem ser ouvidas durante o julgamento, que deve ter, ainda, três interrogatórios. A previsão é de que o julgamento dure até três dias.

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Olívia Marques

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