Nas eleições municipais deste domingo, a apuração dos escolhidos a uma cadeira na Câmara de Vereadores será diferente. É a primeira vez que as coligações partidárias deixam de ser contabilizadas no cálculo do chamado quociente eleitoral, que é a equação que define o número de vagas conquistadas por cada partido político, no legislativo municipal.

Diferentemente da eleição para prefeito, a eleição para vereador é definida na divisão do número de votos válidos, pelo número de cadeiras na Câmara. O diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) Valcir Mombach explica como o sistema funciona.

Em 2020 também passa a valer a regra criada para atenuar os efeitos dos chamados puxadores de voto. Para se eleger vereador, todo candidato deve obter ao menos dez por cento (10%) do quociente eleitoral do partido.

Na eleição para vereador, obter o maior número de votos não é garantia de que o candidato seja eleito. São contabilizados os votos dados a candidatos regularmente inscritos no pleito e às legendas partidárias. Desde 1998 os votos em branco não entram na conta do quociente. Os votos nulos não fazem parte do cálculo.

Reportagem: David Musso