Desde o início do ano, as escolas estaduais do Paraná usaram pouco mais de 33 milhões de reais do fundo rotativo para obras de infraestrutura. O programa de melhorias recebeu uma cota especial no final do ano passado. Os recursos são destinados para a compra de alimentos ou reformas. Com o fundo rotativo, a secretaria estadual da Educação procura reduzir a burocracia dos repasses, o que dá agilidade para reparos considerados urgentes.

Durante o ano, o fundo é contemplado com 14 cotas de uso geral e uma cota especial destinada aos programas e projetos do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar). O diretor-presidente do Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, afirma que os recursos do fundo rotativo contribuem para a melhoria do ambiente escolar:

O diretor do Colégio Estadual do Campo Jandaia do Sul, Vladimir Arcarde, destaca que o fundo rotativo é a maior estrutura financeira disponibilizada para as escolas públicas. Ele avalia que os recursos descentralizados dão autonomia para que a comunidade escolar como um todo defina as prioridades:

Além de dar agilidade para a compra de materiais de expediente, pedagógicos e de limpeza, os recursos do fundo rotativo também podem ser utilizados para pequenos reparos na infraestrutura. Entre eles, a instalação de climatizadores ou a compra de material para pintura. Dentro do programa “Escola Bonita”, o fundo também permite intervenções pontuais em ambientes de uso compartilhado, como bibliotecas, laboratórios e quadras poliesportivas.

Reportagem: Angelo Sfair