Estudantes criam pulseira que pode substituir a bengala de deficientes visuais
Estudantes de Guarapuava, na região central, desenvolveram uma pulseira que pode ajudar deficientes visuais a substituírem as bengalas. Além da melhora na qualidade de vida, esse equipamento – que está em fase de testes com protótipos – também pode ampliar as oportunidades deste grupo no mercado de trabalho.
Chamada “Blind Help”, a pulseira foi desenvolvida para resolver um antigo problema de acessibilidade: a limitação visual faz com que muitas pessoas acabem buscando por empregos em escritórios ou áreas administrativas.
Um dos autores do projeto é Vinicius Bail, que tem apenas 17 anos. Ele conhece “na pele” esses problemas:
Maria Eduarda Pessoa da Silva, a Duda, tem 18 anos e também desenvolveu o projeto “Blind Help”. Ela conta como funciona o equipamento:
A dupla de estudantes está nesta quarta-feira (03) em Brasília, apresentando o protótipo em um congresso. Hoje (03), coincidentemente, faz exatos cinco anos que Vinicius perdeu a visão em um acidente. Egresso de um curso técnico, ele começou a desenvolver a ideia depois de assistir um filme:
Duda conta como o projeto foi modificado até chegar ao protótipo atual:
O projeto de Vinicius e Duda foi desenvolvido com o apoio do programa Impulsiona Sistema Fiep. O projeto “Blind Help”, assim como outras ideias desenvolvidas pela incubadora, serão apresentados ao público na sexta-feira (05), às 20h, na Unidade da Fiep da Rua Paula Gomes, número 270, no Centro.
Reportagem: Angelo Sfair