A guerra que em quatro dias já provocou a morte de ao menos 1,5 mil civis e militares traz medo e apreensão para a população que vive em Israel. A curitibana Sandra Warahftig mora há seis anos no país e relata a angústia ao ouvir diariamente sirenes que indicam um novo bombardeio.

A enfermeira aposentada, de 66 anos, mora em Or Yehuda, cidade a pouco mais de dez quilômetros da capital Tel Aviv atingida por mísseis e um dos primeiros alvos do grupo extremista islâmico armado Hamas. O bombardeio a Israel no sábado (7) surpreendeu a população e o governo que declarou guerra. De lá pra cá o número de mortos e estragos só aumentou. Segundo relatório das Nações Unidas, já são 900 israelenses assassinados. O Ministério da Saúde da Palestina contabiliza, ao menos, 680 cidadãos do país mortos em decorrência da guerra.

Segundo Sandra, a partir da declaração de guerra ainda no final de semana, a vida mudou completamente para a população local. Andar pelas ruas e ir a um supermercado, por exemplo, são atividades arriscadas.

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A aposentada vive em Israel com o filho, a nora, seis netos e uma sobrinha. Segundo ela, todos estão bem na medida do possível. Ela assim como muitos cidadãos israelenses conta com um cômodo em casa feito especialmente para períodos de guerra denominado “quarto seguro” ou “quarto de guerra”. O local é todo blindado.

Sandra fez um vídeo mostrando como é o quarto:

Reportagem: Leonardo Gomes