A polícia se refere ao dono de uma rede de postos de combustíveis de Curitiba e a esposa como extremamente violentos. Eles foram indiciados por tortura, extorsão e corrupção de menores. O caso aconteceu em 2021, mas as investigações foram iniciadas no ano passado, e o inquérito foi concluído nesta semana.

O casal teria torturado a vítima, de 42 anos, por um suposto desacordo comercial. Na época, o homem foi mantido em cárcere privado e coagido a pagar R$ 15 mil por um produto. Os crimes, que aconteceram no escritório de advocacia da mulher do empresário, foram gravados.

Segundo o delegado de Polícia Civil, Cassio Conceição, é possível perceber a agressividade do casal nas imagens.

A vítima teve a costela fraturada e foi atingida por socos e chutes por duas horas e meia, até a assinatura de uma nota promissória. As vozes foram distorcidas.

Atualmente, existem 55 processos criminais contra o empresário, além de 15 inquéritos policiais em andamento. O dono da rede de postos de combustíveis é conhecido por ameaçar os funcionários com armas de fogo.

As investigações iniciaram depois que o aparelho celular do empresário foi apreendido em um caso de adulteração de combustíveis.

Na última semana, a Polícia Civil fez buscas em endereços relacionados aos investigados e apreendeu documentos assinados pela vítima e máquinas de cartão que também pertenciam ao homem. O inquérito foi encaminhado à Justiça e o casal permanece em liberdade.

Reportagem: Mirian Villa