FAB faz segundo voo com vítimas de acidente aéreo
Translado é feito de São Paulo para Cascavel, no oeste do Paraná
O segundo voo de transporte dos corpos de vítimas do acidente aéreo da Voepass foi concluído por volta das 13h de HOJE (quarta-feira, 14). A FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizou a aeronave C-105 Amazonas para o traslado das urnas funerárias de Adriana Dalfovo Esteves Santos, Maria Valdete Bartniki e Renato Bartniki para o Aeroporto de Cascavel.
Na última terça-feira (13), outros quatro corpos chegaram à cidade do oeste paranaense: duas em um avião da FAB (Ana Carolina Redivo, Silvia Cristina Osak) e duas por carro (Antônio Deoclides Zini Júnior e Kharine Pessoa Zini). Até agora, o IML de São Paulo identificou 52 das 62 vítimas e liberou 27 aos familiares. Alguns corpos terão que ser submetidos a exame de DNA.
Até agora, o IML de São Paulo identificou 45 das 62 vítimas e liberou 27 aos familiares. Alguns corpos terão que ser submetidos a exame de DNA. Como é o caso de Rosana dos Santos Xavier, de 23 anos. Ela voltava de uma viagem a trabalho em Toledo, no oeste do Paraná. Antes da decolagem, a mulher chegou a avisar os pais das condições da aeronave. Rosemeire, mãe da vítima, relata o que a filha disse.
Rosana foi a primeira da família a se formar na faculdade e era o orgulho de todos. Agora o que restou para dona Rosemeire é a saudade.
Representantes da Defensoria Pública do Paraná e São Paulo se reuniram com promotores dos dois estados. Esse é o primeiro encontro com a seguradora contratada pela Voepass. Segundo a defensora pública Luciana Jordão, esse é um passo importante para as negociações futuras de indenizações.
O processo de identificação dos corpos é feito pelo IML central de São Paulo. Não há previsão para que as 17 vítimas restantes ainda no instituto sejam identificadas.
Reportagem: Leonardo Gomes