O gênero de teatro musical tem ganhado espaço no Festival de Curitiba. A 32ª edição do maior festival de artes cênicas da América Latina começa nesta segunda-feira (25) com os Bois Caprichoso e Garantido na abertura do evento.

A expressão artística e cultural do norte do país dá o tom da curadoria deste ano, que se dedicou a ampliar a participação de companhias de todas as regiões do país. Para o gênero, há uma mostra exclusiva: além do Duelo da Amazônia protagonizado pelos bois, os espetáculos “Silvio Santos vem aí”, “Ney Matogrosso – Homem com H” e “Carmen, a grande notável”, integram a programação da “Temporada de Grandes Musicais”.

Todos com DNA brasileiro, como destaca Marilia Toledo, produtora de duas das atrações.

De modo geral, produções musicais envolvem muitas pessoas e muitos recursos. Por isso, viajar com a equipe é quase inviável. Quase. No caso de Silvio Santos e Ney Matogrosso, o elenco se divide. São 59 pessoas envolvidas e algumas adaptações para deixar o eixo Rio-São Paulo e levar o formato para mais regiões do Brasil.

Descentralizar as produções musicais é a missão de Nana Mercury, diretora da Fábrica de Musicais, que se dedica a formar artistas e produzir espetáculos do gênero a partir de Curitiba.

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Além da mostra específica, os musicais também estão no Fringe e em oficinas e no Interlocuções, espaço de ações formativas do Festival de Curitiba. Diretor do Projeto Broadway, Ricardo Bührer assina dois espetáculos e a curadoria das formações.

As oficinas do Interlocuções têm diversos temas e são de graça. Elas começam na próxima  segunda-feira (01), às 9h, com a palestra da fonoaudióloga Dóris Beraldo. As inscrições podem ser feitas pelo site oficial do Festival de Curitiba.

Reportagem: Ana Flavia Silva e Paula Bulka Durães, sob supervisão de Ana Flavia Silva