Festival de Curitiba soma 200 mil espectadores
A edição foi marcada pela inclusão dentro e fora dos palcos
A 31ª edição do Festival de Curitiba chegou ao fim com a marca de 200 mil espectadores ao longo das duas semanas. Entre os espetáculos da Mostra Lucia Camargo, considerada a mostra principal, 41 sessões tiveram os ingressos esgotados.
O início da nova década foi marcado pela inclusão dentro e fora dos palcos. A abertura foi com o elenco do Teatro La Plaza, do Peru, em uma montagem de “Hamlet” feita por atores com Síndrome de Down. O idealizar do evento, Leandro Knopfholz, relata o processo de escolha.
Além disso, a organização fez uma parceria para que pessoas com Síndrome de Down integrassem a produção do evento. A acessibilidade também entrou em cena, com apresentações com tradução simultânea em libras e audiodescrição.
Para Knopfholz, a função do Festival de Curitiba é de celebrar as artes e a cidade.
A cena cultural e a economia curitibana ganharam protagonismo, com 2600 empregos, entre diretos e indiretos. Ao todo foram: 20 toneladas de cenários, 15 toneladas de equipamentos de som e 20 toneladas em iluminação.
A Mostra Lucia Camargo chegou à quarenta mil pessoas, em 70 apresentações. Já o Fringe, que democratiza o acesso à cultura e aos palcos proporcionou arte para 50 mil espectadores. O primeiro tributo ao stand up comedy do país, o Risorama, reuniu mais de 17 mil pessoas.
Com o foco na formação de plateia, o Guritiba levou três mil pessoas às plateias. O Mish Mash, programação circense e familiar, também teve o público de três mil pessoas. Por fim, o nicho gastronômico, o Gastronomix, reuniu sete mil participantes.
Reportagem: Larissa Biscaia