Fim do horário de verão exige adaptações também nos aparelhos eletrônicos

 Fim do horário de verão exige adaptações também nos aparelhos eletrônicos

(Foto: Luke Chesser/Unsplash)

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No calendário regular, este final de semana seria marcado pelo início do horário de verão. Adiantar o relógio em uma hora se transformou em rotina nesta época do ano. Mas depois de 34 anos seguidos, o Brasil não adotará mais essa medida. O fim do horário foi decido em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, no dia 25 de abril.

De acordo com o presidente, a decisão foi baseada em recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia energética.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil economizou pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 por adotar o horário de verão. Segundo a gerente de mercado de energia da Copel Juliana Gubert, o uso desse horário sempre teve como objetivo evitar com que as pessoas utilizassem grandes quantidades de energia ao mesmo tempo.

Ela explica que no passado os horários de maior consumo eram nos finais da tarde quando as pessoas chegavam em casa, ligavam vários aparelhos na energia e isso coincidia com o funcionamento da iluminação pública, por exemplo. Mas com o passar do tempo, o consumo mudou.

Com o fim do horário de verão, as pessoas têm que se adaptar. Assim como os aparelhos eletrônicos que trabalham com o relógio e auxiliam no dia a dia. A cada mudança em relação a fusos e horários especiais aparelhos como celulares e computadores se adéquam, mas para isso precisam de um tempo para preparação.

Para evitar transtornos com relógios atrasados ou adiantados o vice-presidente da Assespro, Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia de Informação, Paulo Roberto, explica que a atualização dos sistemas operacionais é essencial.

O fim do horário de verão ainda é tratado como um teste pelo Governo Federal e já para os próximos anos deve ser extinguido ou reimplantado definitivamente.

Reportagem: Leonardo Gomes

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