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Financiamento imobiliário como melhor alternativa para fugir do aluguel

Dados da Abecip mostram aumento de 6% nos créditos imobiliários no primeiro semestre deste ano

 Financiamento imobiliário como melhor alternativa para fugir do aluguel

(Foto: BandNews FM Curitiba)

O consumidor está cada vez mais exigente e o mercado imobiliário preparado para suprir todas as necessidades de quem procura por um imóvel. Antes era bem mais simples escolher um lugar para morar ou montar um negócio, mas hoje principalmente após a pandemia, a seleção ficou mais criteriosa.

O novo jeito de morar traz clientes que adotaram o trabalho híbrido, os que buscam mais espaço, os apaixonados por pets, os que querem comprar para investir e o cliente mais comum: o que deseja fugir do aluguel e fazer um financiamento imobiliário.

E sobre isso os números confirmam mais uma vez. Somente no primeiro semestre de 2023, as operações de créditos imobiliários movimentaram quase R$ 118 bilhões em todo o país, valor 6% maior que o mesmo período do ano passado.

O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Ramos Rocha Neto, afirma que economia está mais favorável e ajuda o desenvolvimento do setor.

Ainda de acordo com a Abecip, só o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) foi responsável por financiar quase R$ 78 bilhões nos primeiros seis meses de 2023. Rhayane Lopes optou pela modalidade devido as boas condições apresentadas.

Já os financiamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) atingiram R$ 41 bilhões.

Os programas sociais também motivam os bons resultados. Somente a Caixa, registrou o dobro de buscas por imóveis que se enquadram no Minha Casa, Minha Vida. O superintendente de rede da Caixa, em Curitiba, Gilberto Onofre da Luz, explica que o financiamento imobiliário acaba sendo mais vantajoso para quem se enquadra no programa e procura o primeiro imóvel.

Apesar disso, segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná, José Mario, a habitação econômica ainda é menor em muitas cidades, principalmente em Curitiba. Por outro lado, esse cenário fomenta as vendas nas regiões mais afastadas dos grandes centros.

O novo teto do programa, a valorização da moradia em grandes cidades e a ampliação da oferta de imóveis nos municípios vizinhos influenciam na migração populacional para fora das capitais. É o caso da Região Metropolitana de Curitiba, que tem o segundo município com o maior crescimento do país: Fazenda Rio Grande, com índice de 82%, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Censo, do IBGE. Segundo o diretor geral de uma rede de imobiliárias, Ilso Gonçalves, essas áreas oferecem mais opções, principalmente para quem quer construir.

Ricardo Leal é especialista em vendas imobiliárias. De acordo com ele, a procura por imóveis na planta também aumentou e tem sido uma boa opção para quem quer se planejar mais.

Mesmo com taxas mais altas, o volume de financiamento imobiliário ainda é alto e o brasileiro tem feito esforço para realizar o sonho de ter a casa própria, de acordo com o presidente da Abecip.

O segmento de consórcio também apresenta bons resultados. Segundo dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, os negócios do setor atingiram mais de R$ 144 bilhões em créditos comercializados no primeiro semestre deste ano, 20,4% acima do registrado no mesmo período de 2022, recorde histórico nos mais de 60 anos da modalidade.

Ouça a reportagem especial:

Reportagem: Lorena Pelanda

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