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Fuga dos roteiros e muito humor marcam ‘O Banco’

Longe da monotonia, o espetáculo de improviso não repete um show sequer

 Fuga dos roteiros e muito humor marcam ‘O Banco’

Imagem: Ana Bavutti

Imagine uma peça baseada em um cenário que você viveu anos atrás. Baseado em um formato internacional, “The Bench”, “O Banco” é um show 100% improvisado, aprimorado a partir de um fato contado por alguém do público. Você nunca verá o espetáculo da mesma forma mais de uma vez, cada apresentação é uma experiência diferente e única.

Dona Marisa, que estava na plateia, pôde vivenciar a adrenalina de ser o centro das atenções na noite da última sexta (07). A pergunta inicial do diretor do Grupo Antropofocus, Andrei Moscheto, foi: “Quem já se sentou em um banco público?”, ao que diversas mãos se levantaram. Mas foi a resposta de Dona Marisa, de prontidão, que chamou a atenção de todos: “já namorei muito em banco de praça”.

Chamada no palco, Marisa passou a lembrar do cenário na década de 1970, em São Paulo. Na praça Roosevelt, conhecida como “praça de pedra”, haviam diversos itens ao redor: teatros, lojas, prédios comerciais e residenciais e, claro, o banco em que ela passava as tardes com os namoradinhos. Baseado nisso, a peça aconteceu.

Com diversos adereços, o grupo deu vida aos personagens, que iam de pessoas comuns, que passavam pela praça corriqueiramente, até artistas, ladrões, moradores de rua, trabalhadores da região e, claro, a atriz que incorporou Dona Marisa namoradeira. Chapéus, roupas extravagantes e acessórios deixam as cenas cada vez mais engraçadas, mas o mérito de todo o sucesso do título são os comediantes, que dão um show, mesmo sob pressão.

“O Banco” faz parte da Mostra Fringe, na Mostra MoiM – Mostra de Impro, pela primeira vez no Festival. Junto a mais cinco apresentações, três workshops gratuitos e dois bate-papos com a presença de artistas ilustres (inter)nacionais, a mostra ganhou sua primeira edição após a articulação do diretor, Andrei Moscheto, em pensar na possibilidade de fazer algo de improvisação com mais frequência na capital. A ideia é reconhecer que Curitiba tem muitos coletivos trabalhando com improvisação teatral e que isso merece ser apresentado para o público. “A ideia é que, depois da estreia no Festival, ela continue ativa para trazer outras apresentações ao longo do ano”, completa Moscheto.

Informação: Ana Bavutti, estudante de jornalismo da Universidade Positivo, em parceria com a BandNews FM Curitiba

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Giovanna Retcheski

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