Com 16 vitórias para o lado Rubro-Negro e 15 para o lado Alviverde, o Athletiba deste domingo (1º) pode ampliar ou empatar os aproveitamentos pelo Brasileirão. Desde 1973, o maior clássico do Paraná iniciou a trajetória de rivalidade em Campeonatos Brasileiros.

No primeiro jogo disputado, a partida terminou em 2 a 1 para o Coritiba, no Couto Pereira. Em 1974, no segundo duelo entre os dois, chegou a vez do Athletico sair vitorioso, por 1 a 0 no estádio do rival.

O atual equilíbrio no número de vitórias das duas equipes se reflete em dois momentos do Brasileirão. O primeiro é marcado pelo modelo mata-mata, e o segundo na era dos pontos corridos, que começou em 2003.

Arrancada do Coritiba

Até 2002, o Coritiba foi superior no clássico. Em 16 jogos, o Coxa venceu a metade e só foi derrotado quatro vezes para o Athletico. O Alviverde marcou 18 gols e sofreu 13.

Durante o período de 29 anos, o Coritiba ficou invicto de 1975 até 1993. Foram cinco vitórias e dois empates.

A virada do Athletico

A partir do início dos pontos corridos, a maré virou a favor do Furacão. Apesar da derrota no primeiro confronto, por 2 a 0, na 13ª rodada do Brasileirão de 2003, o Rubro-Negro venceu no returno em casa, repetindo o placar.

Desde a primeira derrota sobre o rival nos pontos corridos, o Athletico só foi perder novamente em 2009, na 31ª rodada. Entre 8 duelos, o Furacão saiu com os três pontos em quatro partidas e empatou o restante. 

Em 27 jogos na era dos pontos corridos, o Rubro-Negro ganhou 12 vezes, enquanto o Coritiba só venceu sete.

O atual momento

Para a partida deste domingo (1º), no 44º encontro entre os rivais no Brasileirão, o Athletico carrega uma invencibilidade de seis confrontos, com quatro vitórias para a equipe da Baixada.

Para se recuperar no Campeonato, o Coxa busca inspiração na última vez em que saiu vitorioso no clássico, na 4ª rodada do Brasileirão de 2017, no Couto Pereira.

Números do clássico no Brasileirão:

• 43 jogos

• 16 vitórias do Athletico

• 15 vitórias do Coritiba

• 12 empates

• 83 gols marcados – CAP 42 X 41 CFC

Informações: Fred Fiandanese, com supervisão de Cleverson Bravo