Giro na ruas desta semana visita a Rua Desembargador Ermelino de Leão, no centro histórico de Curitiba

HISTÓRICO:

Essa pequena via começa onde a Rua Ébano Pereira acaba, se estendendo por apenas 673,48 metros até a praça João Cândido, tendo seu início e fim na área chamada de centro histórico, na região central de Curitiba. Com três quadras de distância da Praça Tiradentes, a Rua Desembargador Ermelino de Leão cruza com as ruas Saldanha Marinho, Cruz Machado e a Alameda Augusto Stellfeld. Ela também faz esquina com a Rua Kellers, onde está localizado o Museu Paraense. Esse é um dos motivos de o Desembargador Ermelino de Leão receber uma rua em sua homenagem. Agostinho Ermelino de Leão, ou Agostinho Ermelino de Leão II como alguns o chamam, foi o co-fundador do Museu Paranaense e o responsável por idealizar a obra do Teatro São Teodoro (atual Teatro Guaíra). Nascido em Paranaguá em 1834 e formado em direito, ele foi vice-presidente das províncias, hoje denominadas de estados, Paraná e Bahia.

Além disso, foi desembargador e atuou como juiz de Direito em Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Ele foi reconhecido e honrado pelo próprio Dom Pedro II recebendo as Comendas de Oficial da Ordem da Rosa e Cavaleiro da Ordem de Cristo e do Cruzeiro.

Acompanhe na Reportagem da estudante de Jornalismo,
Antonia Leão, da Universidade Positivo

REPORTAGEM:

O ponto principal da Rua Desembargador Ermelino de Leão, e um ponto de referência no estado, é o Museu Paranaense, também chamado de MUPA. Fundado  em 25 de Setembro de 1876, ele já mudou de casa sete vezes, estando atualmente no Palácio de São Francisco desde 2002.

Ao fundarem o museu, o Desembargador Ermelino de Leão e o Dr. Muricy, inicialmente o chamaram de “Museu da Aclimação” por ter o propósito de “coligir os riquíssimos produtos agrícolas e industriais” do estado do Paraná. Inaugurado com 600 peças, o museu logo chamou atenção fora de Curitiba, impressionando inclusive ninguém menos que D. Pedro II que em uma visita em 1880, anotou que o museu era “bem arranjado e curioso”. Seis anos depois de ser inaugurado, o museu foi assumido pelo governo estadual e ganhou o nome usado até hoje.

A diretora do Museu, Gabriela Bettega formada em arquitetura e cenografia conta um pouco sobre a importância desta estrutura para a cidade de Curitiba.

Para ela, trabalhar no museu é de enorme  responsabilidade, mas o que mais motiva Gabriela é o constante desafio de propor narrativas da história, ciência e arte do Paraná que se sobrepõem.

Hoje o museu é um ponto turístico com entrada grátis que valoriza aspectos naturais, culturais, antropológicos e arqueológicos do Paraná. Ele  possui mais de 800 mil peças que formam um arsenal graças a doações e coleções arqueológicas tombadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Seu espaço tem a área total de 4.700m2 é dividido em exposições temporárias, exposições de longa duração, laboratório, auditório, biblioteca e três reservas técnicas.

O quadro Giro nas Ruas é feito em parceria com estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Você ouviu na reportagem de Antonia Leão.

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