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Guerra na Ucrânia: Paraná foi destino para refugiados

Conflito completa 1 ano nesta sexta (24). Autoridades e refugiados analisam evolução das tensões

 Guerra na Ucrânia: Paraná foi destino para refugiados

Imagem: Yan Boechat/Band TV

O Paraná foi um dos principais destinos para refugiados vindos da Ucrânia, diante do conflito com a Rússia, que completa hoje (sexta-feira, 24) um ano.

No início de 2022 quase 100 pessoas chegaram ao estado. Entre eles estava o curitibano Albanir Roberto Szymanski. Treinador de futebol, ele foi morar na Europa há 8 anos. No início dos bombardeios ele estava em Slubice, na Polônia.

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Em entrevista à BandNews FM, o treinador conta que o convívio com o exército já russo era comum, mas que a notícia da invasão e da primeira bomba pegou todos de surpresa. E que a partir desde dia a aflição tomou conta do país.

Albanir conseguir voltar ao Brasil em 10 de março, cerca de 15 dias depois do início do conflito. Ele e mais 67 refugiados desembarcaram em solo brasileiro depois de horas de voo em uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB). No dia seguinte chegou em Curitiba.

No Brasil, voltou a trabalhar com a trabalhar com o treinamento de times de futebol. Após um convite, retomou os treinos em Malta, arquipélago na região central do Mar Mediterrâneo, entre a Sicília (Itália) e a costa do Norte da África. Com o fim da temporada de futebol, voltou para a Polônia.

A invasão russa provocou a maior crise de refugiados da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com dados da Agência para Refugiados da ONU (Acnur), cerca de 13 milhões de pessoas estão longe de casa.

São mais de oito milhões que fugiram do país e cinco milhões que se descolam internamente. A Europa é o principal destino, mas alguns refugiados também seguiram para países da América do Sul, incluindo o Brasil.

O presidente da Representação Central Ucraniana Brasileira, Vitorio Sorotiuk, explica que muitos dos que vieram para cá, já retornaram para a Europa, na esperança de conseguirem voltar para casa.

Desde que a guerra começou, a estimativa do Alto Comissariado das Nações Unidas é de que cerca de sete mil civis tenham sido mortos e mais de 11 mil pessoas tenham sido feridas no conflito, motivado por questões geopolíticas.

Outro fator determinante para a invasão Russa está ligado a aproximação da Ucrânia com o Ocidente. Vladimir Putin temia a possibilidade do país vizinho fazer parte da Otan e da União Europeia. E agora os dois países que sempre tiveram uma relação de conflitos, seguem com as ofensivas.

Para o coordenador do curso de Comércio Exterior da Universidade Positivo (UP), João Alfredo Lopes Nyegray, as recentes declarações de países aliados à Ucrânia, sobre envio de armamentos, dão a entender que o conflito tende a entrar em uma nova fase, ainda mais intensa.

Nesta sexta (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a negociação para cessar o conflito. Em uma publicação nas redes sociais ele disse que é “urgente que um grupo de países assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz”.

Segundo a ONU, a guerra já deixou pelo menos oito mil civis mortos e quase 18 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente.

Reportagem: Leonardo Gomes, Francine Lopes e Vanessa Fontanella

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Jessica de Holanda

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