ParanáGeral

Homicídios contra mulheres crescem 22% no Paraná, diz Atlas

Especialista em criminologia analisa dados compilados por Ipea e Fórum Brasileiro de Segurança Pública

 Homicídios contra mulheres crescem 22% no Paraná, diz Atlas

Foto: Marcos Santos/ USP

O aumento da taxa de homicídios de mulheres no Paraná não pode ser atribuído a um único fator. A complexidade do tema exige um olhar mais cauteloso e menos determinativo, segundo especialistas em criminologia. O Atlas da Violência, publicado na terça-feira (18) pelo Ipea, revelou um aumento de 22% nos assassinatos de mulheres em um ano. A estatística vai na contramão da média nacional, que registrou uma queda de 1,3% nas ocorrências.

Ao analisar os números, a advogada Michelle Gironda Cabrera, especialista em criminologia, explica que não existem respostas fáceis para temas difíceis:

Professora dos cursos de Direito e de Criminologia do UniCuritiba, Cabrera destaca aspectos socioculturais que dificultam o enfrentamento à violência contra a mulher no Paraná. E afirma que os números estaduais também refletem a forma como o tema é tratado no âmbito nacional:

O Atlas da Violência também apontou que o Paraná é um dos estados com o menor risco relativo de uma pessoa negra ser vítima de homicídio. No Brasil, como um todo, a probabilidade de um negro ser assassinato é quase três vezes maior do um branco, amarelo ou indígena (2,8):

A taxa de homicídios geral do Paraná cresceu 9,9% no Paraná em um ano e alcançou a marca de 22 casos para cada 100 mil habitantes. O Atlas da Violência 2024 foi compilado pelo Ipea com dados de 2022. Os números são analisados junto ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Reportagem: Angelo Sfair

Avatar

Olívia Marques

Geada atinge Paraná a partir desta quinta-feira (27)

Geada atinge Paraná a partir desta quinta-feira (27)

O fenômeno deve vir mais fraco, concentrado no sul e sudoeste do estado

Medicamento oral para diabetes desenvolvido pela Unicentro promete substituir injeções

Medicamento oral para diabetes desenvolvido pela Unicentro promete substituir injeções

Pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais precisam recorrer à combinação de insulina e liraglutida

Caso Isis: Bombeiros finalizam buscas no Rio Tibagi

Caso Isis: Bombeiros finalizam buscas no Rio Tibagi

Trabalho do Corpo de Bombeiros deve ser retomado após recebimento de novas denúncias