Hospital do Rocio deixa de receber emergências do Siate/Samu
Mudança é reflexo de fim do contrato da unidade com o Governo do Paraná
Os pacientes com traumas e emergências encaminhados por ambulâncias do Siate e Samu não são mais atendidos pelo Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A interrupção nesse tipo de atendimento ocorreu nesta quinta-feira (13) após o fim do contrato da unidade com o Governo do Paraná.
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A partir de agora, vítimas de acidentes, por exemplo, deixam de ser encaminhadas para o hospital em Campo Largo e são levadas para outras unidades de Curitiba e de cidades da região metropolitana. Em 2022, o Hospital do Rocio recebeu cerca de 40% dos pacientes de outros municípios.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o governo reavalia um novo contrato com o hospital e que se houver a necessidade para traumas, pode haver a retomada dos atendimentos.
Posicionamento na íntegra da Sesa:
Em relação aos atendimentos de emergência do Hospital do Rocio, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca que estes procedimentos aconteceram em caráter provisório e excepcional, uma vez que não fazem parte da contratualização do hospital, durante um período de alta demanda em Curitiba que durou nove meses.
É válido reforçar, ainda, que a Sesa gerencia o acesso dos pacientes que precisam de transferência de acordo com a demanda, por meio do Complexo Regulador e dos critérios de prioridade e gravidade de cada caso. O Paraná possui uma Central de Regulação de Leitos e uma ampla rede hospitalar onde são concentrados os pedidos de transferências de pacientes entre os serviços de saúde.
Atualmente, o Estado está em reavaliação do processo de contratualização com o hospital. Destacamos, ainda, que o Hospital do Rocio não se enquadra na categoria “porta-aberta”, sendo referenciado e, havendo a necessidade de atendimento para trauma, pode haver a regulação com atendimento a pacientes.
Gostaríamos de reforçar, por fim, que não houve fechamento de leitos, tampouco diminuição de serviço, apenas uma readequação do fluxo de acesso ao hospital.
Informações: Leonardo Gomes