Hospital e Maternidade Santa Brígida não deve mais atender pacientes através do convênio com o Hospital da Polícia

A partir de fevereiro, ou seja, do próximo domingo (01), o Hospital e Maternidade Santa Brígida não deve mais atender pacientes através do convênio com o Hospital da Polícia Militar (HPM). A não renovação do contrato se deve à falta de repasses do governo do estado pelos serviços prestados. A parceria existe desde 2007, mas desde novembro do ano passado os valores não são depositados. O montante devido está na casa dos 700 mil reais, de acordo com a administração da maternidade. O último contrato venceu dia 28 de novembro de 2014, mas, conforme um acordo entre os hospitais, os pacientes continuam sendo atendidos até sábado, dia 31 de janeiro. Segundo o Gerente administrativo e financeiro da Maternidade, Roberto Lacour, nessa data o convênio deveria ser renovado, mas como o problema dos repasses não foi resolvido, a renovação não deve acontecer.

De acordo com o gerente da maternidade, a situação está insustentável e os gestores do Hospital da Policia Militar foram notificados no último dia 13 sobre a possível suspensão do atendimento.

Em 2014 foram realizados cerca de 1100 atendimentos através do convênio. De acordo com a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), são realizados aproximadamente 90 partos por mês e as famílias teriam todo o acompanhamento interrompido. Segundo o Coronel César Alberto Souza, a associação deve entrar com uma ação na justiça ainda hoje (sexta) para que a categoria não fique sem o serviço.

Em nota a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, que responde pelo Hospital da Polícia Militar, informou que, em conjunto com a Secretaria da Fazenda, está negociando para saldar a dívida referente ao convênio com a Maternidade Santa Brígida. A assessoria de imprensa da Polícia Militar também foi procurada, mas não retornou as ligações.

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